
Sindicomunitário-SP filia-se à UGT.
Nesta segunda-feira (02/06/2025), o Sindicomunitário-SP (Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Técnicos em Agentes Comunitários de Saúde do Estado de São Paulo) formalizou sua filiação à UGT (União Geral dos Trabalhadores). A cerimônia contou com a presença do presidente da central, Ricardo Patah, diretores e lideranças sindicais de diversos Sindicatos.
A UGT conta, atualmente, com 1.386 Sindicatos filiados, de acordo com seu presidente. Fundada em julho de 2007, é atualmente uma das centrais mais atuantes e bem-sucedidas do movimento sindical brasileiro, representando cerca de 12 milhões de trabalhadores em todo o país.
Já o Sindicomunitário-SP, foi fundado em setembro de 1998 e recebeu a Carta Sindical em maio de 2010. Hoje a entidade representa mais de 280 municípios no estado de São Paulo e cerca de 35 mil ACS’s na capital, interior e litoral do estado, de acordo com o CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde), com uma taxa de sindicalização por volta de 30% a 40%.
Na verdade, o Sindicato que representa os ACSs está retomando a parceria com a UGT, entidade a qual já foi filiado, após experimentar alternativas.
Ricardo Patah – “É um orgulho ter o Sindicomunitário na UGT. Pois são trabalhadores que todas as categorias precisam. Todo mundo, quando precisa de um atendimento básico de saúde, procura primeiramente as UBSs, que são o ponto de partida para o atendimento na rede pública de Saúde, são eles que sustentam esse programa maravilhoso que é o SUS. E esse Sindicato conseguiu a proeza de adquirir uma bela e moderna nova sede recentemente, em plena crise sindical, que surgiu com a Reforma Trabalhista de Michel Temer. Isso demonstra a força do Sindicomunitário, a confiança que a categoria deposita nessa diretoria”, elogiou Ricardo Patah, presidente nacional da UGT e do Sindicato dos Comerciários de São Paulo.
Carlão – Presidente do STILASP – “Os agentes comunitários fazem um trabalho muito bonito. Muitas vezes são discriminados, mas é um trabalho muito bonito. Sempre que podemos estamos lá juntos, fazendo manifestações, greves. Nós paramos a avenida Paulista em 2017, fomos em passeata até a prefeitura protestar juntos por melhores condições de trabalho e renda. E é uma categoria que eles estão juntos, são unidos”, relembra Carlos Vicente de Oliveira, o Carlão da Alimentação, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Laticínios e Alimentação de São Paulo, Osasco e São Caetano do Sul (Stilasp).
Jailson – “É uma honra participarmos de uma Central tão respeitada, conduzida por um dirigente como o Ricardo Patah. Só temos a aprender, a ganhar e atender ainda melhor nossa categoria”, disse José Jailson da Silva, presidente do Sindicomunitário-SP
“Eu não fui para o Sindicomunitário passear, não fui buscar uma sala confortável. Eu sou ACS, como está escrito aqui no meu boné, com muito orgulho. Quando eu trabalhava em UBS, ouvia muitas reclamações por parte dos colegas. E me perguntava como resolver essas coisas que não estavam boas. Quando eu tive uma experiência no Sindicato dos Motoristas, quando a Marta (Suplicy) fechou as garagens e eu era cobrador de ônibus e fiquei desempregado, eu via a atuação do Sindicato garantindo o emprego de todo mundo. É a partir daí que eu vejo a importância do Sindicato. Nós somos necessários na vida do trabalhador”, contou Jailson.
Filiado ao PSB, Jailson considera a militância sindical muito próxima da atuação política. “Não me vejo mais como dirigente sindical, apenas. Hoje, entendo a importância do engajamento político como fator de transformação social”, afirma.
O Presidente Jailson também sugeriu aos companheiros da UGT/Comerciários e para os demais sindicalistas presentes, sobre a importância da qualificação e atualização dos Dirigentes Sindicais em relação as mídias sociais/digitais, da nova forma de comunicação com os trabalhadores e trabalhadoras, que estão 100% conectados, também abordou a importância do diálogo entre os dirigentes sindicais e o congresso nacional, explicando para os Senadores da República e para os deputados federal sobre a importância do sindicato para ajudar no combate à desigualdade social e econômica, uma vez que com o trabalho sério que é realizado os sindicatos conseguem por meio das Convenções Coletivas de Trabalho (CCT) e dos Acordos Coletivos (AC) injetar no bolso do trabalhador e na economia brasileira milhões de reais que serão gastos pelos trabalhadores(as) no comércio, na rede hoteleira e turismo, na construção civil, vestiário e em tantos outros bens e serviços, que o trabalho passa a utilizar, fazendo a roda da economia girar, e com isso todos ganham, inclusive os empresários e empregadores.
Getúlio Vargas criou a CLT em 1939 e o Salário-Mínimo em 1943, mas são os sindicatos que aprimoraram esses instrumentos e garantiram também outros direitos tais como: a jornada de trabalho de 44/40 horas, 13o salários, férias, licença maternidade, Direitos Previdenciários e outros direitos trabalhistas. Além do mais os sindicatos garantem esses e outros benefícios: Vale Refeição, Vale Alimentação, Auxílio Creche, Insalubridade, e tantos outros direitos, também é o sindicato que combate o assédio moral, auxilia os trabalhadores e seu familiares a terem acesso a diversos serviços médicos, odontológicos, apoio psicológico e apoio jurídico. Na área de Lazer acesso as colônias de férias, Clubes de Campo, parques de diversão e muito mais.
O Presidente do Sindicomunitário-SP, solicitou ao presidente do DIEESE Gonzaga que a instituição faça um levantamento em relação do montante financeiro que os sindicatos fazem chegar no bolso dos trabalhadores e na economia Brasileira.